sábado, 26 de novembro de 2011

O "SER" PROFESSOR




O SER PROFESSOR

"Não chores, meu filho;
Não chores, que a vida
É luta renhida:
Viver é lutar.
A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos
Só pode exaltar!"

(Gonçalves Dias).

Ser professor é ser humano. 
Ser professor-educador então, não é tarefa fácil. Ocupamos uma posição de referência diante de nossos alunos e da sociedade em geral, os quais, idealizam e projetam, em nós, a imagem do "impecável "esquecendo-se que somos apenas "imagem e semelhança" em contínuo aprimoramento. Neste contexto,politizamos e somos politizados. Proferimos discursos de um mundo melhor, humanização, paz, amor... Emocionamos e somos emocionados.
   Conhecemos as teorias do direito cidadão e sofremos as mazelas da realidade ingrata sustentando-nos na crença de mudanças e reconhecimento. Quanto mais tentamos motivar nossos alunos e a nós mesmos para aprender, mais temos que renovar nossas informações e disciplina em investigá-las como fonte de nova aprendizagem e meio de descontrução do radical favorecendo a flexibilidade diante da transitoriedade dos saberes.
  No exercício diário da profissão nos revigoramos na "quebra de rotinas" por meio de novas propostas didáticas,ensaiando estratégias enusitadas, movimentando o grande laboratório da sala de aula. A cada dia idealizamos uma proposta única que exige-nos ousadia, disposição, criatividade e fundamentação para poder desenvolvê-la de maneira assertiva.
   Ora ensinamos, ora aprendemos. Ora levamos a novidade, ora recebemos a novidade. Esta dialética nos faz atuantes no contexto escolar. O importante é estar aberto para aprender, como para ensinar. Acredito que, só assim o conhecimento é socializado e, por consequencia, vivido e multiplicado.

(Gleiva Giuvannucci Alves - Pedagoga/Psicopedagoga)

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